Descubra tudo sobre os diagnósticos de enfermagem NANDA, atualizados para a versão NANDA 2024-2026. Veja a história, definição, categorias, domínios e como aplicá-los com exemplos práticos e materiais de apoio.

O que é diagnóstico de enfermagem segundo a NANDA?
Um diagnóstico de enfermagem da NANDA é um juízo clínico sobre a resposta de um indivíduo, família ou comunidade a problemas reais ou potenciais. A taxonomia NANDA, criada pela NANDA-I (North American Nursing Diagnosis Association - International), padroniza estes diagnósticos desde 1973, promovendo a qualidade e a segurança dos cuidados.
“Um diagnóstico de enfermagem é um juízo clínico sobre as respostas individuais, familiares ou comunitárias a problemas de saúde reais ou potenciais.” - NANDA-I
Os diagnósticos NANDA são instrumentos clínicos que identificam as respostas humanas a condições de saúde reais ou potenciais. Eles foram desenvolvidos para facilitar a comunicação entre os profissionais da área e garantir um cuidado de qualidade, utilizando uma linguagem padronizada e reconhecida internacionalmente.
História da NANDA e seu impacto na enfermagem
A história da NANDA teve início na década de 1970, quando um grupo de enfermeiros nos Estados Unidos percebeu a necessidade de padronizar a linguagem dos diagnósticos utilizados na prática da enfermagem. Esse movimento levou à criação da NANDA International, que hoje é uma organização reconhecida globalmente.
1973: Fundação da NANDA para promover uma linguagem diagnóstica padronizada em enfermagem.
1982: Lançamento da primeira lista oficial de diagnósticos de enfermagem.
2002: A organização passa a se chamar NANDA International, refletindo sua atuação global.
Atualmente: Mais de 277 diagnósticos organizados na Taxonomia II (13 domínios e 48 classes), utilizados em diversos países.
NANDA International e sua evolução
Fundada oficialmente nos anos 1980, a NANDA International surgiu com a missão de sistematizar e unificar os diagnósticos de enfermagem. Desde então, tem atuado para oferecer uma base confiável que permita aos profissionais da enfermagem identificar diagnósticos, planejar cuidados e melhorar a comunicação entre equipes de saúde A organização realiza revisões periódicas em seus diagnósticos, refletindo as mudanças nas necessidades dos pacientes e nos contextos de saúde. Essas atualizações são fundamentais para manter o conteúdo clínico atualizado, prático e aplicável.
Atualizações recentes (2024–2026)
As versões mais recentes dos diagnósticos da NANDA mostram uma preocupação crescente com temas contemporâneos da saúde. O foco está em incluir diagnósticos mais relevantes para a realidade atual, considerando os avanços da medicina, mudanças sociais e novos desafios da saúde pública.
Novos diagnósticos adicionados
- Risco de comportamentos ineficazes para manutenção do lar: Avalia a capacidade do paciente de manter um ambiente seguro e saudável.
- Risco de síndrome do idoso frágil: Foca nas múltiplas vulnerabilidades dos idosos.
- Déficit de conhecimento sobre o manejo do tratamento: Destaca a importância da educação do paciente para prevenir complicações no cuidado.
Diagnósticos revisados ou removidos
A cada edição, a NANDA também revisa ou exclui diagnósticos que se tornaram obsoletos ou que foram incorporados em categorias mais abrangentes. Por exemplo, diagnósticos como "alteração na percepção corporal" foram atualizados para se alinhar a abordagens mais centradas no paciente. As mudanças envolvem desde a redação mais precisa até a reformulação completa de descrições, garantindo maior clareza e aplicabilidade clínica. A NANDA também busca refletir a diversidade cultural e social nos novos diagnósticos, promovendo uma prática de enfermagem mais sensível e globalizada.
Integração da NANDA com NIC e NOC
A integração dos diagnósticos da NANDA com as Classificações de Intervenções de Enfermagem (NIC) e os Resultados de Enfermagem (NOC) oferece uma base sólida para a prática clínica. Essa combinação permite que os profissionais adotem uma abordagem estruturada e eficaz no cuidado ao paciente.
Intervenções de Enfermagem (NIC)
As intervenções da nfermagem (NIC) fornecem um sistema padronizado para classificar as ações que os enfermeiros podem realizar em resposta aos diagnósticos da NANDA. Utilizando uma linguagem comum e organizada, as intervenções da NIC garantem que os cuidados prestados sejam consistentes e baseados em evidências.
Exemplos de Intervenções comuns:
Educação para o autocuidado: Ensinar o paciente a gerenciar sua saúde, especialmente em casos de doenças crônicas.
Controle da dor: Envolve o uso de medicamentos e técnicas não farmacológicas para aliviar dores agudas ou crônicas.
Prevenção de infecções: Inclui medidas como higiene adequada, cuidados com feridas e uso correto de EPIs.
Apoio emocional: Fornecimento de suporte psicológico em situações como luto, doenças terminais ou crises pessoais.
Promoção da nutrição: Planejamento alimentar e monitoramento do estado nutricional para melhorar a saúde geral.
Resultados de Enfermagem (NOC)
A classificação NOC permite medir de forma objetiva os efeitos das intervenções aplicadas com base nos diagnósticos da NANDA. Por meio de indicadores específicos, é possível avaliar o progresso do paciente e ajustar o plano de cuidados conforme necessário.
Exemplos de Indicadores de Resultado:
Estado geral de saúde: Avaliação das melhorias no bem-estar do paciente após as intervenções.
Satisfação do paciente: Percepção do paciente sobre a qualidade do atendimento e seu envolvimento no processo de cuidado.
Adesão ao tratamento: Verificação do quanto o paciente está seguindo corretamente as orientações e cuidados prescritos.
Redução de sintomas: Monitoramento da diminuição dos sinais e sintomas apresentados no início do tratamento.
Com essa integração entre NANDA, NIC e NOC, os profissionais de enfermagem conseguem ter uma visão mais completa e precisa das necessidades do paciente, promovendo um cuidado mais eficaz, humanizado e centrado no bem-estar da pessoa atendida.

A Taxonomia NANDA II
A Taxonomia NANDA II está organizada em três níveis principais:
- Domínios
- Classes
- Diagnósticos de Enfermagem.
Essa estrutura facilita a classificação sistemática das necessidades de saúde e orienta o processo de cuidado.
1. Domínios
Os domínios representam áreas amplas de interesse, estudo ou prática na enfermagem (Roget, 1980). A taxonomia atualmente conta com 13 Domínios Nanda, que englobam aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais da saúde.
Cada domínio é subdividido em classes, que detalham ainda mais os focos de atenção.
2. Classes
As classes são subdivisões dentro de cada domínio e agrupam diagnósticos com características semelhantes. Elas representam categorias específicas dentro de um campo maior, organizando os diagnósticos por temas, qualidade ou grau (Roget, 1980).
Atualmente, a NANDA possui 48 Classes, que facilitam a escolha de diagnósticos apropriados à situação clínica do paciente.
3. Diagnóstico de Enfermagem
O diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre a resposta de um indivíduo, família, grupo ou comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais, ou a processos vitais. Esse diagnóstico serve como base para a seleção de intervenções de enfermagem voltadas a alcançar os resultados esperados, pelos quais o enfermeiro é responsável.
(Definição aprovada na nona conferência da NANDA, em 1990)
Domínios e Classes dos Diagnósticos NANDA
Os diagnósticos da NANDA estão organizados em 13 domínios principais, cada um subdividido em classes específicas. Essa estrutura permite aos profissionais de saúde identificar e classificar de forma sistemática as respostas humanas frente a diferentes condições de saúde.
Domínio | Classes |
1. Promoção da Saúde | Percepção da saúde, Gestão da saúde |
2. Nutrição | Ingestão, Digestão, Absorção, Metabolismo, Hidratação |
3. Eliminação e Intercâmbio | Função urinária, Função gastrointestinal, Função tegumentar, Função respiratória |
4. Atividade/Repouso | Sono/repouso, Atividade/exercício, Balanço energético, Respostas cardiovasculares/pulmonares, Autocuidado |
5. Percepção/Cognição | Atenção, Orientação, Sensação/percepção, Cognição, Comunicação |
6. Autopercepção | Autoconceito, Autoestima, Imagem corporal |
7. Papéis/Relacionamentos | Funções de cuidado, Relações familiares, Desempenho de papéis |
8. Sexualidade | Identidade sexual, Função sexual, Reprodução |
9. Enfrentamento/Tolerância ao Estresse | Respostas pós-traumáticas, Estratégias de enfrentamento, Estresse neurocomportamental |
10. Princípios de Vida | Valores, Crenças, Congruência entre valores/crenças/ações |
11. Segurança/Proteção | Infecções, Lesões físicas, Violência, Riscos ambientais, Processos defensivos, Termorregulação |
12. Conforto | Conforto físico, Conforto ambiental, Conforto social, Conforto psicológico |
13. Crescimento/Desenvolvimento | Crescimento, Desenvolvimento |
Exemplos de Diagnósticos por Domínio NANDA
A seguir, veja exemplos práticos de diagnósticos de enfermagem para alguns dos domínios mais relevantes da Taxonomia NANDA:
Domínio 1: Promoção da Saúde
Diagnóstico: Pronto para melhorar o autocuidado, relacionado ao desejo demonstrado de adotar práticas saudáveis após orientação educacional.
Domínio 2: Nutrição
Diagnóstico: Ingestão nutricional insuficiente, relacionada à dificuldade de mastigação devido à perda de dentes.
Domínio 4: Atividade/Repouso
Diagnóstico: Intolerância à atividade física, relacionada à fadiga crônica e capacidade reduzida para realizar tarefas diárias.
Domínio 11: Segurança/Proteção
Diagnóstico: Risco de integridade cutânea prejudicada, relacionado à imobilidade prolongada em pacientes acamados.

Os 5 Tipos de Diagnósticos de Enfermagem NANDA
Os diagnósticos de enfermagem segundo a NANDA são classificados em cinco categorias principais, cada uma voltada para diferentes aspectos das respostas humanas frente a condições de saúde.
A seguir, explicamos cada tipo com exemplos práticos atualizados:
Diagnóstico de enfermagem real
Refere-se a problemas de saúde já existentes, identificados por sinais e sintomas observáveis. Requerem intervenção imediata por parte do profissional de enfermagem.
Exemplo: Déficit no autocuidado para higiene pessoal relacionado à fraqueza muscular, evidenciado por incapacidade de tomar banho sem ajuda.
Diagnóstico de risco
Indica situações em que existe risco de desenvolvimento de um problema de saúde, com base em fatores predisponentes. A intervenção visa prevenir a ocorrência do problema.
Exemplo: Risco de aspiração relacionado à dificuldade de deglutição após AVC.
Diagnóstico de promoção da saúde
Focado no fortalecimento de comportamentos saudáveis e no aumento do bem-estar, tanto individual quanto coletivo.
Exemplo: Pronto para melhorar o controle da glicemia evidenciado pelo interesse em modificar a dieta e iniciar atividade física.
Diagnóstico de bem-estar
Descreve situações em que o paciente deseja evoluir a partir de um estado atual satisfatório para um nível superior de funcionamento ou equilíbrio.
Exemplo: Pronto para melhorar a comunicação familiar relacionado à busca por maior harmonia nas relações interpessoais.
Diagnóstico de síndrome
Define um grupo de diagnósticos inter-relacionados que aparecem de forma conjunta, exigindo abordagem integrada e contínua.
Exemplo: Síndrome do cuidador sobrecarregado relacionada à responsabilidade contínua no cuidado de familiar dependente, evidenciada por exaustão emocional, distúrbios do sono e sentimentos de culpa.
Listado completo de Diagnósticos de Enfermería NANDA-I 2024-2026
DOMÍNIO 1: PROMOÇÃO DA SAÚDE
Consciência de bem-estar ou normalidade na função e nas estratégias usadas para manter o controle, assim como a melhora do bem-estar ou da normalidade da função.
Classe 1. Tomada de consciência da saúde:
Reconhecimento do funcionamento normal e do bem-estar.
(00097) – Diminuição do envolvimento em atividades recreativas
(00448) – Risco de diminuição do envolvimento em atividades recreativas
(00355) – Comportamentos sedentários excessivos
(00394) – Risco de comportamentos sedentários excessivos
(00273) – Desequilíbrio do campo energético
Classe 2. Gestão da saúde
Identificar, controlar, realizar e integrar atividades para manter o estado geral de saúde e o bem-estar.
(00276) – Autogestão da saúde ineficaz
(00369) – Risco de autogestão da saúde ineficaz
(00293) – Disposição para melhorar a autogestão da saúde
(00080) – Gestão da saúde familiar ineficaz
(00410) – Risco de gestão da saúde familiar ineficaz
(00356) – Gestão da saúde da comunidade ineficaz
(00413) – Risco de gestão da saúde da comunidade ineficaz
(00489) – Risco de autogestão do padrão glicêmico ineficaz
(00277) – Autogestão da secura ocular ineficaz
(00352) – Autogestão da secura bucal ineficaz
(00412) – Risco de autogestão da secura bucal ineficaz
(00397) – Autogestão da fadiga ineficaz
(00278) – Autogestão do edema linfático ineficaz
(00281) – Risco de autogestão do edema linfático ineficaz
(00384) – Autogestão das náuseas ineficaz
(00418) – Autogestão da dor ineficaz
(00447) – Disposição para melhorar a autogestão do peso
(00398) – Autogestão do sobrepeso ineficaz
(00487) – Risco de autogestão do sobrepeso ineficaz
(00485) – Autogestão do baixo peso ineficaz
(00486) – Risco de autogestão do baixo peso ineficaz
(00353) – Comportamentos de manutenção da saúde ineficazes
(00369) – Risco de comportamentos de manutenção da saúde ineficazes
(00354) – Comportamentos de manutenção do domicílio ineficazes
(00370) – Risco de comportamentos de manutenção do domicílio ineficazes
(00371) – Disposição para melhorar os comportamentos de manutenção do domicílio
(00372) – Disposição para melhorar o comprometimento com o exercício
(00373) – Alfabetização em saúde inadequada
(00374) – Risco de alfabetização em saúde inadequada
(00375) – Disposição para melhorar a alfabetização em saúde
(00376) – Disposição para melhorar o envelhecimento saudável
(00377) – Síndrome de fragilidade do idoso
(00378) – Risco de síndrome de fragilidade do idoso
DOMÍNIO 2: NUTRIÇÃO
Atividades de incorporação, assimilação e utilização de nutrientes com o propósito de manter e reparar os tecidos e produzir energia.
Classe 1. Ingestão:
Incorporação de alimentos ou nutrientes no organismo.
(00343) – Ingestão nutricional inadequada
(00409) – Risco de ingestão nutricional inadequada
(00419) – Disposição para melhorar a ingestão de nutrientes
(00359) – Ingestão nutricional inadequada de energia proteica
(00360) – Risco de ingestão nutricional inadequada de energia proteica
(00371) – Amamentação ineficaz
(00406) – Risco de amamentação ineficaz
(00347) – Amamentação exclusiva alterada
(00382) – Risco de amamentação exclusiva alterada
(00479) – Disposição para melhorar a amamentação
(00333) – Produção inadequada de leite humano
(00334) – Risco de produção inadequada de leite humano
(00271) – Dinâmica alimentar do lactente ineficaz
(00270) – Dinâmica das refeições da criança ineficaz
(00269) – Dinâmica das refeições do adolescente ineficaz
(00103) – Deterioração da deglutição
Classe 2. Digestão:
Processos físicos e químicos que convertem os alimentos em substâncias aptas para absorção e assimilação.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 3. Absorção:
Ação de transportar os nutrientes para os tecidos corporais.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 4. Metabolismo:
Processos químicos e físicos que ocorrem nos organismos vivos e nas células para o desenvolvimento e uso do protoplasma, a produção de resíduos e energia, com liberação de energia para todos os processos vitais.
(00194) – Hiperbilirrubinemia neonatal
(00230) – Risco de hiperbilirrubinemia neonatal
Classe 5. Hidratação:
Incorporação e absorção de líquidos e eletrólitos.
(00491) – Risco de deterioração do equilíbrio hidroelétrico
(00492) – Risco de deterioração do equilíbrio do volume de líquidos
(00026) – Volume excessivo de líquidos
(00370) – Risco de volume excessivo de líquidos
(00421) – Volume inadequado de líquidos
(00420) – Risco de volume inadequado de líquidos
DOMÍNIO 3: ELIMINAÇÃO E INTERCÂMBIO
Secreção e excreção dos produtos de resíduos do organismo.
Classe 1. Função urinária:
Processo de secreção, reabsorção e excreção da urina.
(00016) – Deterioração da eliminação urinária
(00322) – Risco de retenção urinária
(00297) – Incontinência urinária associada a deficiência
(00310) – Incontinência urinária mista
(00017) – Incontinência urinária de esforço
(00019) – Incontinência urinária de urgência
(00022) – Risco de incontinência urinária de urgência
Classe 2. Função gastrointestinal:
Processo de absorção e excreção dos produtos finais da digestão.
(00423) – Deterioração da motilidade gastrointestinal
(00422) – Risco de deterioração da motilidade gastrointestinal
(00344) – Deterioração da eliminação intestinal
(00346) – Risco de deterioração da eliminação intestinal
(00235) – Constipação funcional crônica
(00236) – Risco de constipação funcional crônica
(00424) – Deterioração da continência fecal
(00345) – Risco de deterioração da continência fecal
Classe 3. Função tegumentar:
Processo de secreção e excreção através da pele.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 4. Função respiratória:
O processo de intercâmbio de gases e eliminação dos produtos finais do metabolismo.
(00030) – Deterioração do intercâmbio de gases
DOMÍNIO 4: ATIVIDADE/REPOUSO
Produção, conservação, gasto ou equilíbrio das fontes de energia.
Classe 1. Sono/repouso
Sono, repouso, descanso, relaxamento ou inatividade.
(00337) – Padrão de sono ineficaz
(00407) – Risco de padrão de sono ineficaz
(00417) – Disposição para melhorar o padrão de sono
(00323) – Condutas ineficazes de higiene do sono
(00408) – Risco de condutas ineficazes de higiene do sono
Classe 2. Atividade/exercício:
Mover partes do corpo (mobilidade), trabalhar ou realizar ações frequentemente (embora nem sempre) contra resistência.
(00085) – Deterioração da mobilidade física
(00324) – Risco de deterioração da mobilidade física
(00091) – Deterioração da mobilidade na cama
(00089) – Deterioração da mobilidade na cadeira de rodas
(00363) – Deterioração da capacidade para sentar
(00364) – Deterioração da capacidade de bipedestação
(00367) – Deterioração da capacidade de transferência
(00365) – Deterioração da capacidade para caminhar
Classe 3. Equilíbrio de energia:
Estado de equilíbrio dinâmico entre a entrada e o gasto de recursos.
(00298) – Diminuição da tolerância à atividade
(00299) – Risco de diminuição da tolerância à atividade
(00477) – Carga de fadiga excessiva
(00465) – Deterioração na recuperação cirúrgica
(00464) – Risco de deterioração da recuperação cirúrgica
Classe 4. Respostas cardiovasculares/pulmonares:
Mecanismos cardiopulmonares que apoiam a atividade e o repouso.
(00311) – Risco de deterioração da função cardiovascular
(00362) – Risco de desequilíbrio da tensão arterial
(00240) – Risco de diminuição do débito cardíaco
(00201) – Risco de perfusão tecidual cerebral ineficaz
(00204) – Perfusão tecidual periférica ineficaz
(00228) – Risco de perfusão tecidual periférica ineficaz
(00032) – Padrão respiratório ineficaz
(00033) – Deterioração da ventilação espontânea
(00431) – Deterioração da resposta ao desmame ventilatório infantil
(00430) – Deterioração da resposta ao desmame ventilatório do adulto
Classe 5. Autocuidado:
Habilidade para realizar as atividades de cuidado do próprio corpo e das funções corporais.
(00331) – Síndrome de diminuição da capacidade de autocuidado
(00332) – Risco de síndrome de diminuição da capacidade de autocuidado
(00442) – Disposição para melhorar a capacidade de autocuidado
(00326) – Diminuição da capacidade para tomar banho
(00327) – Diminuição da capacidade para vestir-se
(00328) – Diminuição da capacidade de alimentação
(00330) – Diminuição da capacidade de higiene
(00329) – Diminuição da capacidade para ir ao banheiro
(00375) – Condutas ineficazes de higiene oral
(00414) – Risco de condutas ineficazes de higiene oral
DOMÍNIO 5: PERCEPÇÃO/COGNIÇÃO
Sistema de processamento da informação humana que inclui atenção, orientação, sensação, percepção, cognição e comunicação.
Classe 1. Atenção:
Disposição mental para perceber ou observar.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 2. Orientação:
Consciência de tempo, lugar e pessoa.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 3. Sensação/percepção:
Recepção de informações através dos sentidos do tato, gosto, olfato, visão, audição e cinestesia, e a compreensão dos dados sensoriais que conduzem à identificação, associação e/ou reconhecimento de padrões.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 4. Cognição:
Uso da memória, aprendizado, pensamento, resolução de problemas, abstração, julgamento, introspecção, capacidade intelectual, cálculo e linguagem.
(00128) – Confusão aguda
(00173) – Risco de confusão aguda
(00129) – Confusão crônica
(00222) – Controle de impulsos ineficaz
(00493) – Processos de pensamento alterados
(00435) – Conhecimentos de saúde inadequados
(00499) – Disposição para melhorar os conhecimentos de saúde
(00131) – Deterioração da memória
(00429) – Deterioração na tomada de decisões
(00184) – Disposição para melhorar a tomada de decisões
(00242) – Deterioração na tomada de decisões independente
(00244) – Risco de deterioração na tomada de decisões independente
(00243) – Disposição para melhorar a tomada de decisões independente
Classe 5. Comunicação:
Enviar e receber informações verbais e não verbais.
(00051) – Deterioração da comunicação verbal
(00434) – Risco de deterioração da comunicação verbal
(00368) – Disposição para melhorar a comunicação verbal
DOMÍNIO 6: AUTOPERCEPÇÃO
Consciência de si mesmo/família/grupo.
Classe 1. Autoconceito:
A(s) percepção(ões) sobre o eu total de uma pessoa ou uma família.
(00167) – Disposição para melhorar o autoconceito
(00494) – Identidade pessoal alterada
(00495) – Síndrome de identidade familiar alterada
(00496) – Risco de síndrome de identidade familiar alterada
(00488) – Risco de deterioração da dignidade humana
(00341) – Disposição para reforçar a identidade social transgênero
Classe 2. Autoestima:
Avaliação do valor, capacidade, significado e sucesso pessoais ou da própria família.
(00483) – Autoestima crônica inadequada
(00480) – Risco de autoestima crônica inadequada
(00481) – Autoestima situacional inadequada
(00482) – Risco de autoestima situacional inadequada
(00338) – Autoeficácia de saúde inadequada
Classe 3. Imagem corporal
Imagem mental do próprio corpo.
(00497) – Imagem corporal alterada
DOMÍNIO 7: PAPEL/RELACIONAMENTOS
As conexões ou associações positivas e negativas entre pessoas ou grupos de pessoas e os meios pelos quais essas conexões são demonstradas.
Classe 1. Papéis de cuidador(a)
Padrões de comportamento socialmente esperados das pessoas que fornecem cuidados e que não são profissionais da saúde.
(00436) – Deterioração dos comportamentos parentais
(00437) – Risco de deterioração do comportamento parental
(00438) – Disposição para melhorar o comportamento parental
(00387) – Conflito excessivo do papel parental
Classe 2. Relações familiares:
Associações de pessoas que estão relacionadas biologicamente ou por escolha.
(00389) – Padrões de interação familiar alterados
(00440) – Risco de padrões de interação familiar alterados
(00388) – Deterioração dos processos familiares
(00159) – Disposição para melhorar os processos familiares
(00439) – Risco de comportamentos de apego alterados
Classe 3. Desempenho do papel:
Qualidade do funcionamento conforme os padrões de comportamento socialmente esperados.
(00055) – Desempenho do papel ineficaz
(00449) – Relação íntima de casal ineficaz
(00445) – Risco de relação íntima de casal ineficaz
(00446) – Disposição para melhorar a relação íntima de casal
(00052) – Deterioração da interação social
(00221) – Processo de maternidade ineficaz
(00227) – Risco de processo de maternidade ineficaz
(00208) – Disposição para melhorar o processo de maternidade
DOMÍNIO 8: SEXUALIDADE
Identidade sexual, função sexual e reprodução.
Classe 1. Identidade sexual:
Ser uma pessoa específica em relação à sexualidade e/ou gênero.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 2. Função sexual:
A capacidade ou habilidade para participar em atividades sexuais.
(00386) – Deterioração da função sexual
Classe 3. Reprodução:
Qualquer processo pelo qual se produzem seres humanos.
(00349) – Risco de deterioração da díade materno-fetal
DOMÍNIO 9: ENFRENTAMENTO/TOLERÂNCIA AO ESTRESSE
Conviver com os eventos/processos vitais.
Classe 1. Respostas pós-traumáticas:
Reações que ocorrem após um trauma físico ou psicológico.
(00141) – Síndrome pós-traumática
(00145) – Risco de síndrome pós-traumática
(00484) – Risco de transição migratória alterada
Classe 2. Respostas de enfrentamento:
Processos de gestão do estresse do ambiente.
(00405) – Enfrentamento desadaptativo
(00158) – Disposição para melhorar o enfrentamento
(00373) – Enfrentamento familiar desadaptativo
(00075) – Disposição para melhorar o enfrentamento familiar
(00456) – Enfrentamento comunitário desadaptativo
(00076) – Disposição para melhorar o enfrentamento comunitário
(00366) – Carga excessiva de cuidados
(00401) – Risco de carga excessiva de cuidados
(00301) – Luto desadaptativo
(00302) – Risco de luto desadaptativo
(00285) – Disposição para melhorar o luto
(00210) – Deterioração da resiliência
(00211) – Risco de deterioração da resiliência
(00212) – Disposição para melhorar a resiliência
(00185) – Disposição para melhorar a esperança
(00325) – Autocompaixão inadequada
(00400) – Ansiedade excessiva
(00399) – Ansiedade excessiva diante da morte
(00390) – Medo excessivo
Classe 3. Respostas neurocomportamentais:
Respostas comportamentais que refletem a função nervosa e cerebral.
(00010) – Risco de disreflexia autonômica
(00372) – Regulação ineficaz das emoções
(00241) – Deterioração da regulação do estado de ânimo
(00258) – Síndrome de abstinência aguda
(00259) – Risco de síndrome de abstinência aguda
DOMÍNIO 10: PRINCÍPIOS VITAIS
Princípios subjacentes no comportamento, pensamentos e condutas sobre atos, costumes ou instituições considerados certos ou dotados de valor intrínseco.
Classe 1. Valores:
Identificação e classificação dos modos de conduta ou estados finais preferidos.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 2. Crenças:
Opiniões, expectativas ou julgamentos sobre atos, costumes ou instituições considerados certos ou dotados de valor intrínseco.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 3. Congruência entre valores/crenças/ações:
Correspondência ou equilíbrio alcançado entre valores, crenças e ações.
(00175) – Sofrimento moral
(00454) – Deterioração do bem-estar espiritual
(00460) – Risco de deterioração do bem-estar espiritual
(00068) – Disposição para melhorar o bem-estar espiritual
(00169) – Deterioração da religiosidade
(00170) – Risco de deterioração da religiosidade
(00171) – Disposição para melhorar a religiosidade
DOMÍNIO 11: SEGURANÇA/PROTEÇÃO
Ausência de perigos, lesão física ou alteração do sistema imunológico; preservação de perdas e proteção da segurança.
Classe 1. Infecção:
Respostas do hospedeiro após invasão patogênica.
(00361) – Deterioração da resposta imunológica
(00004) – Risco de infecção
(00500) – Risco de infecção da ferida cirúrgica
Classe 2. Lesão física:
Lesão ou ferimento corporal.
(00336) – Risco de lesão física
(00350) – Risco de queimaduras
(00351) – Risco de lesões por frio
(00245) – Risco de lesão corneana
(00219) – Risco de olho seco
(00087) – Risco de lesão postural perioperatória
(00287) – Lesão por pressão neonatal
(00288) – Risco de lesão por pressão neonatal
(00313) – Lesão por pressão em criança
(00286) – Risco de lesão por pressão em criança
(00312) – Lesão por pressão em adulto
(00304) – Risco de lesão por pressão em adulto
(00250) – Risco de lesão do trato urinário
(00044) – Deterioração da integridade tecidual
(00248) – Risco de deterioração da integridade tecidual
(00046) – Deterioração da integridade cutânea
(00047) – Risco de deterioração da integridade cutânea
(00461) – Deterioração da integridade do complexo mamilo-areolar
(00462) – Risco de deterioração da integridade do complexo mamilo-areolar
(00045) – Deterioração da integridade da membrana mucosa oral
(00247) – Risco de deterioração da integridade da membrana mucosa oral
(00306) – Risco de quedas em criança
(00303) – Risco de quedas em adulto
(00039) – Risco de aspiração
(00031) – Limpeza ineficaz das vias aéreas
(00463) – Risco de asfixia acidental
(00374) – Risco de sangramento excessivo
(00205) – Risco de choque
(00291) – Risco de trombose
(00425) – Risco de deterioração da função neurovascular periférica
(00156) – Risco de morte súbita infantil
(00290) – Risco de tentativa de fuga
Classe 3. Violência:
Uso de força ou poder excessivo com a finalidade de causar lesão ou abuso.
(00138) – Risco de violência direcionada a outros
(00272) – Risco de mutilação genital feminina
(00466) – Risco de comportamento autolesivo suicida
(00467) – Comportamento autolesivo não suicida
(00468) – Risco de comportamento autolesivo não suicida
Classe 4. Perigos no ambiente:
Fontes de perigo no ambiente imediato.
(00181) – Contaminação
(00180) – Risco de contaminação
(00469) – Risco de intoxicação acidental
(00404) – Risco de doença ocupacional
(00402) – Risco de lesões físicas ocupacionais
Classe 5. Processos defensivos:
Processos pelos quais o eu se protege do que é externo.
(00217) – Risco de reação alérgica
(00042) – Risco de reação alérgica ao látex
Classe 6. Termorregulação:
Processos fisiológicos de regulação do calor e da energia no corpo com o propósito de proteger o organismo.
(00008) – Termorregulação ineficaz
(00274) – Risco de termorregulação ineficaz
(00474) – Diminuição da temperatura corporal neonatal
(00476) – Risco de diminuição da temperatura corporal neonatal
(00472) – Diminuição da temperatura corporal
(00473) – Risco de diminuição da temperatura corporal
(00490) – Risco de diminuição da temperatura corporal perioperatória
(00007) – Hipertermia
(00471) – Risco de hipertermia
DOMÍNIO 12: CONFORTO
Sensação de bem-estar ou alívio mental, físico ou social.
Classe 1. Conforto físico
Sensação de bem-estar, alívio e/ou ausência de dor.
(00380) – Deterioração do conforto físico
(00378) – Disposição para melhorar o conforto físico
(00342) – Síndrome de deterioração do conforto no fim da vida
(00132) – Dor aguda
(00255) – Síndrome de dor crônica
(00133) – Dor crônica
(00256) – Dor do parto
Classe 2. Conforto do ambiente:
Sensação de bem-estar ou alívio no/ com o próprio ambiente.
Esta classe não contém atualmente nenhum diagnóstico.
Classe 3. Conforto social
Sensação de bem-estar ou alívio com a situação social própria.
(00376) – Disposição para melhorar o conforto social
(00383) – Conexão social inadequada
(00358) – Rede de apoio social inadequada
(00475) – Solidão excessiva
(00335) – Risco de solidão excessiva
Classe 4. Conforto psicológico
Sensação de bem-estar ou tranquilidade mental.
(00379) – Deterioração do conforto psicológico
(00377) – Disposição para melhorar o conforto psicológico
DOMÍNIO 13: CRESCIMENTO/DESENVOLVIMENTO
Aumento apropriado segundo a idade das dimensões físicas, maturação dos sistemas orgânicos e/ou progressão nas etapas do desenvolvimento.
Classe 1. Crescimento:
Aumento das dimensões físicas ou maturação dos sistemas orgânicos.
(00348) – Retardo no crescimento infantil
(00478) – Risco de retardo no crescimento infantil
Classe 2. Desenvolvimento:
Progresso ou regressão através de uma sequência de etapas estabelecidas na vida.
(00314) – Retardo no desenvolvimento da criança
(00305) – Risco de retardo no desenvolvimento da criança
(00315) – Retardo no desenvolvimento motor do lactente
(00316) – Risco de retardo no desenvolvimento motor do lactente
(00451) – Deterioração da organização do neurodesenvolvimento infantil
(00452) – Risco de deterioração da organização do neurodesenvolvimento infantil
(00453) – Disposição para melhorar a organização do neurodesenvolvimento infantil
(00295) – Resposta ineficaz de sucção-deglutição do lactente

Formato PES para Diagnósticos de Enfermagem NANDA
O formato PES é uma ferramenta que facilita a organização dos diagnósticos de enfermagem. PES é um acrônimo que representa três componentes principais: Problema (P), Etiologia (E) e Sinais e Sintomas (S).
Como funciona o formato PES?
O formato PES é usado para estruturar diagnósticos de forma clara e objetiva:
1. Problema (P): Descrição do diagnóstico. Identifica a resposta humana observada ou esperada.
2. Etiologia (E): Explica a causa ou os fatores relacionados ao problema. Responde à pergunta "Por que isso está acontecendo?".
3. Sinais e Sintomas (S): Reúne as evidências observáveis e as informações fornecidas pelo paciente que confirmam o diagnóstico.
Exemplo completo do formato PES
Diagnóstico: Déficit no autocuidado
Formato PES:
1. P: Déficit no autocuidado
2. E: Relacionado à fraqueza muscular
3. S: Evidenciado por incapacidade de realizar higiene pessoal e fadiga ao tentar se vestir
Erros comuns ao usar o formato PES
Evitar esses erros ajudará a melhorar a precisão dos diagnósticos:
- Falta de especificidade: Usar problemas muito genéricos, como “Desconforto”.
- Etiologia incorreta: Associar o problema a um diagnóstico médico em vez de uma causa observável e relacionada à enfermagem.
- Omissão de evidências: Não incluir os sinais e sintomas que comprovem o diagnóstico.
Exemplo Prático: Aplicação de Diagnósticos NANDA
Este exemplo prático mostra como identificar e estruturar um diagnóstico utilizando os domínios da NANDA, os tipos de diagnósticos e o formato PES. O caso foca em um paciente com dificuldades relacionadas à alimentação e ao estresse emocional.
Descrição do Caso
Paciente feminino, 72 anos, do Rio de Janeiro, internada após um AVC (Acidente Vascular Cerebral) recente. Apresenta dificuldade para engolir, fraqueza na mão direita e episódios de agitação. Refere preocupação com a recuperação e medo de depender dos familiares para as atividades diárias.
Dados Relevantes:
Domínio 5 (Nutrição): Padrão alimentar desequilibrado.
Domínio 9 (Afrontamento/Tolerância ao Estresse): Estresse emocional elevado.
Domínio 1 (Conforto): Deterioração do conforto físico relacionada à dificuldade para engolir.
Diagnósticos Identificados
Diagnóstico 1: Padrão alimentar desequilibrado
1. P: Padrão alimentar desequilibrado
2. E: Relacionado à disfagia pós-AVC
3. S: Evidenciado por tosse frequente durante a alimentação e perda de peso recente
Diagnóstico 2: Estresse emocional
1. P: Estresse emocional
2. E: Relacionado à incapacidade funcional pós-AVC e medo da dependência
3. S: Evidenciado por irritabilidade, inquietação e queixas de ansiedade
Diagnóstico 3: Deterioração do conforto físico
1. P: Deterioração do conforto físico
2. E: Relacionado à dificuldade para engolir
3. S: Evidenciado por relato de desconforto e dor ao tentar alimentar-se
Plano de Cuidados
Baseado nos diagnósticos identificados, propõe-se o seguinte plano de cuidados:
Diagnóstico | Intervenções | Resultados Esperados |
---|---|---|
Padrão alimentar desequilibrado | 1. Avaliar capacidade de deglutição diariamente. 2. Oferecer dieta adaptada (textura modificada). 3. Monitorar peso semanalmente. | 1. Paciente se alimenta sem episódios de engasgo. 2. Mantém ou ganha peso progressivamente. |
Estresse emocional | 1. Estabelecer comunicação terapêutica para acolher preocupações. 2. Ensinar técnicas de respiração e relaxamento. 3. Envolver família no suporte emocional. | 1. Paciente apresenta redução da irritabilidade e ansiedade. 2. Melhora na interação social. |
Deterioração do conforto físico | 1. Avaliar dor relacionada à alimentação e administrar analgesia conforme prescrição. 2. Adaptar posição para alimentação segura. | 1. Paciente relata menor desconforto durante as refeições. 2. Melhora da aceitação alimentar. |
Mais Exemplos de Diagnósticos de Enfermagem NANDA
Os diagnósticos de enfermagem NANDA abrangem diversas categorias que auxiliam os profissionais a abordar diferentes aspectos da saúde do paciente. A seguir, exemplos práticos de diagnósticos aplicáveis no cuidado clínico.
Diagnósticos de Enfermagem relacionados a Doenças
Os diagnósticos podem ser classificados conforme as doenças que acometem os pacientes, facilitando intervenções específicas e planos de cuidado mais eficazes. Por exemplo:
Hipertensão Arterial: “Conhecimento deficiente sobre o manejo da pressão arterial”.
Asma Brônquica: “Padrão respiratório ineficaz relacionado ao broncoespasmo”.
Insuficiência Renal Crônica: “Excesso de líquidos relacionado à redução da função renal”.
Risco de Infecção e outros Riscos
Diagnósticos que identificam risco de infecção são essenciais para prevenir complicações, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Isso envolve intervenções específicas para minimizar esses riscos.
Fatores de Risco para Quedas
O risco de quedas é um diagnóstico fundamental, especialmente em idosos ou em pessoas com limitações motoras. Exemplos específicos:
“Risco de quedas relacionado à fraqueza muscular e uso de medicação sedativa”.
“Risco de quedas secundário a alterações no equilíbrio e visão reduzida”.
Risco de Lesões por Pressão
Pacientes com mobilidade reduzida apresentam alta vulnerabilidade ao desenvolvimento de lesões por pressão. Exemplos:
“Risco de lesão da pele relacionado à imobilidade prolongada”.
“Risco de úlcera por pressão em pacientes acamados”.
Problemas Comuns: Dor Aguda e Crônica
A dor, seja aguda ou crônica, é uma queixa frequente que afeta a qualidade de vida. Diagnósticos relacionados ao manejo da dor são essenciais.
“Dor aguda relacionada a lesão cirúrgica”.
“Dor crônica relacionada à osteoartrite”.
Diagnósticos de Bem-Estar e Promoção da Saúde
A promoção da saúde é parte importante do cuidado de enfermagem. Diagnósticos nesta área ajudam a incentivar hábitos saudáveis e o bem-estar geral.
“Disposição para melhorar o padrão de sono”.
“Potencial para melhorar o autocuidado em pacientes com diabetes”.
Perguntas Frequentes (FAQs) sobre Diagnósticos NANDA
Respondemos algumas das dúvidas mais comuns sobre os diagnósticos NANDA, seu uso, aplicação e benefícios na prática de enfermagem.
1. O que são os diagnósticos NANDA?
Os diagnósticos NANDA são ferramentas clínicas que descrevem as respostas humanas a problemas de saúde reais ou potenciais. São usados mundialmente para padronizar a linguagem na enfermagem.
2. Qual é o principal objetivo dos diagnósticos NANDA?
O objetivo principal é fornecer uma linguagem padronizada que facilite a comunicação entre os profissionais de saúde, melhore a qualidade do cuidado e promova intervenções baseadas em evidências.
3. Quantos diagnósticos NANDA existem atualmente?
Atualmente, a NANDA International reconhece 277 diagnósticos, organizados na Taxonomia II, que inclui 13 domínios e 48 classes.
4. Qual a diferença entre um diagnóstico de enfermagem e um diagnóstico médico?
O diagnóstico de enfermagem identifica as respostas humanas aos problemas de saúde, enquanto o diagnóstico médico foca na doença ou patologia em si. Por exemplo, um diagnóstico médico pode ser “fratura de quadril”, enquanto o diagnóstico de enfermagem seria “deterioração da mobilidade física”.
5. Como posso aprender a usar os diagnósticos NANDA?
Você pode aprender por meio de manuais oficiais da NANDA, treinamentos específicos e prática na avaliação de pacientes. Também é útil conhecer o formato PES e exemplos práticos.
6. Os diagnósticos NANDA são aplicáveis em todos os países?
Sim, os diagnósticos NANDA têm alcance internacional. Embora algumas instituições adaptem conforme suas necessidades locais, a linguagem e a estrutura são universais.
7. Quais ferramentas complementam os diagnósticos NANDA?
Os diagnósticos NANDA são complementados por sistemas como NIC (Classificação das Intervenções de Enfermagem) e NOC (Classificação dos Resultados de Enfermagem), que auxiliam no planejamento e avaliação do cuidado.